Polícia indica que outro homem pode ter relação com morte de mulher que invadiu casa, na PB
O que acontece..
Publicado em 20/12/2018

Homem teria seguido Leila Dias antes do crime acontecer e esteve na casa onde ela morreu.

Depoimentos colhidos pela Polícia Civil, ainda na quarta-feira (19), sobre a morte da mulher que invadiu uma casa e agrediu crianças, indicam que um outro homem, ainda não localizadao pela polícia, pode ter participado do crime. O proprietário da casa, pai das crianças, reagiu e entrou em luta corporal com a mulher, que morreu ainda no local. No entanto, as investigações ainda não identificaram quem matou Leila Dias Rolim, de 32 anos.

 

Segundo o delegado Ademir Fernandes, que atendeu a ocorrência na quarta-feira, "a mulher invadiu a casa do rapaz pois estava com paranóia devido ao consumo de drogas. As crianças estão bem”. A criança mais nova foi submetida a exame de ofensa física.

Até ontem, considerado autor do crime, o proprietário da casa foi ouvido e liberado. Conforme Ademir, ele agrediu, mas tentou conter a mulher algumas vezes. No entanto, um outro homem, que em algumas imagens de câmeras de segurança obtidas pela Polícia Civil aparece seguindo a mulher, pode ter participado da morte.

Esse homem teria sido roubado por Leila nas imediações de uma padaria, próximo ao local do crime. As imagens, segundo Ademir Fernandes, mostram a mulher entrando e saindo da padaria e, em seguida, mostram o homem a seguindo. Pouco tempo depois de Leila invadir a casa e agredir as crianças, esse mesmo homem teria aparecido e ajudou a controlá-la.No entanto, Raul Vieira, tio de Leila, informou que ela entrou na padaria correndo e disse aos funcionários que estava sendo perseguida. Em seguida, entrou no bar, onde também é a casa onde o crime aconteceu.

Conforme os depoimentos do proprietário da casa, da esposa dele e de um vizinho, Leila teria ficado um tempo sozinha com o homem que a seguiu. Quando todos foram até a casa vizinha ver como estavam as crianças, o homem teria ficado segurando a mulher, enquanto a polícia não chegava ao local.

“Em certo momento, que a polícia ainda não entendeu, esse senhor foi embora, e deixou ela lá, mas não foi explicado se ela ficou desacordada ou alguém ficou segurando ela”, explicou o delegado Ademir Fernandes.

Segundo a família, Leila Dias teve o pescoço e o maxilar quebrados. Essa informação foi confirmada pelo delegado e consta no atestado de óbito da mulher. De acordo com o documento, Leila morreu por uma "fratura cervical com traumas raquimedular".

O delegado ainda explica que, conforme a perícia, o chute que o proprietário deu na cabeça de Leila não seria suficiente para causar a morte dela. O delegado Giovani Giacomelli dos Santos vai assumir as investigações, no entanto, informou que ainda não teve acesso aos documentos.

Leila Dias foi morta na quarta-feira (19) em João Pessoa, após invadir uma casa no bairro do Bessa, agredir duas crianças e quebrar objetos de dentro da residência. Conforme a Polícia Civil, o proprietário da casa e pai das crianças reagiu e entrou em luta corporal com a mulher, que morreu ainda ainda no local. Segundo a Polícia Militar, a mulher era usuária de drogas.

De acordo com o delegado Ademir Fernandes, os moradores da casa informaram que a mulher entrou muito agressiva dentro da residência, onde também funciona um bar.

O proprietário da casa que agrediu a mulher foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios para prestar depoimento. O corpo foi encaminhado para autópsia para investigar se a mulher estava sob efeito de substâncias químicas. O velório está acontecendo na central de velórios São João Batista, em João Pessoa, e o enterro está marcado para acontecer às 16h em um cemitério no bairro do Cristo.

FONTE:https://g1.globo.com

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