Segundo Gerônimo Barreto, o servidor foi detido na recepção da Prefeitura de Campina Grande. O homem é funcionário público municipal e, junto com outros dois suspeitos, fez a assinatura dos contratos na repartição.

O G1 entrou em contato com a assessoria de comunicação da Prefeitura de Campina Grande que informou que, de acordo com o secretário de administração, Paulo Roberto Diniz, a posição da prefeitura em relação a casos desse tipo é exonerar o servidor envolvido.

Ainda segundo a assessoria, no caso específico desse servidor, uma sindicância será aberta para apurar a dimensão dos eventuais prejuízos que isso possa ter causado ao município. “A administração acredita plenamente na investigação conduzida pela polícia e que as penalidades previstas em Lei serão rigorosamente aplicadas em relação ao citado servidor”, disse o assessor Marcos Alfredo.

O trio formado por vendedor, comprador e falsário utilizou carteira de identidade e comprovante de residência de outra pessoa que não tinha qualquer relação com a compra do veículo. A documentação irregular foi apresentada à empresa financeira, que suspeitou dos documentos e alertou a Polícia Civil de Campina Grande.

Conforme o delegado, o segundo homem foi preso ainda em frente à prefeitura. Já o terceiro suspeito foi detido no distrito de São José da Mata.