'Dor em orgulho', diz filha de Manoel Mattos após dez anos do assassinato do pai, na PB
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Publicado em 24/01/2019

Filha seguiu a mesma carreira do pai e relembra, junto com a avó, os dez anos da morte do ativista dos direitos humanos.

Após dez anos da morte do advogado e ativista dos direitos humanos, Manoel Mattos, a filha do integrante da Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE, Manoela Mattos, fala em dor e saudade. No entanto, com a opção de seguir a mesma carreira do pai, não deixou apagar o "legado" deixado por Manoel. “Transformei toda aquela dor e sofrimento em muito orgulho, em uma lembrança e saudade que nunca vai acabar”, declarou.

 

O advogado Manoel Mattos foi morto a tiros de espingarda calibre 12 quando estava em uma casa de praia, em Pitimbu, na Paraíba, em 24 de janeiro de 2009. O crime teve repercussão internacional porque Mattos, além de integrar a Comissão de Direitos Humanos da OAB-PE, ele atuava, principalmente, contra grupos de extermínio, com a participação de policiais militares, na divisa entre Paraíba e Pernambuco, região conhecida como "Fronteira do Medo".

O julgamento de Manoel de Mattos foi federalizado em 2010, por se tratar do caso de uma grave violação dos direitos humanos. Além disso, o julgamento foi transferido para o Tribunal Regional Federal da 5ª Região.

conclusão do julgamento aconteceu em 2015, quando Flávio Inácio Pereira, sargento reformado, foi condenado a 26 anos de prisão acusado de ser um dos mandantes do crime. José da Silva Martins, apontado pelo Ministério Público como executor do crime, foi condenado a 25 anos.

FONTE:https://g1.globo.com

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