Após reunião nesta segunda-feira (28) ficou definido pela PBGás reajustes nas tarifas do fornecimento de gás natural que podem chegar até cerca 13%. O reajuste médio ficou em 1,63%, de acordo com a proposta apresentada pela empresa paraibana na reunião com representantes de associações de consumidores e com a Agência de Regulação da Paraíba (ARPB).
A empresa fornece gás para sete categorias, sendo as principais o veicular, industrial, residencial e comercial. No caso da primeira, o fornecimento do Gás Natural Veicular (GNV) não vai sofrer reajuste. Em contrapartida, o setores industrial (1,47%), comercial (12,3%) e residencial (13,1%) devem ter suas tarifas aumentadas.
A tarifa do gás natural para casas e apartamentos foi o maior, apresentando um aumento de aproximadamente R$ 0,50 por metro cúbico. A proposta discutida na reunião desta segunda-feira foi encaminhada para que a ARPB sancione e os reajustes sejam publicados no Diário Oficial do Estado da Paraíba (DOE). A previsão é de que os aumentos passem a valer a partir do início de fevereiro.
Ricardo Vieira, gerente de orçamento e regulação da PBGás, explicou que os reajustes são necessários tendo em vista o aumento no valor do repasse feito pela Petrobras, que é a supridora do gás natural. Após a definição do aumento na Petrobras, as empresas que fornecem o gás natural nos estados definem com base nos valores dos concorrentes os seus reajustes.
“É um reajuste do supridor. Quando esse reajuste é divulgado, a PBGás faz um estudo de competitividade, para ver como está em cada um desses segmentos e o comportamento de reajuste dos concorrentes, por exemplo no caso no GNV nós vemos os reajustes na gasolina e no etanol, e assim sucessivamente nos outros segmentos, e através desse estudo a gente define como vai ser esse reajuste de tarifas”, explicou.
- 1,47% no segmento industrial;
- 0,00% no segmento de Gás Natural Veicular – GNV;
- 0,00% no segmento Gás Natural Comprimido – GNC;
- 1,68% no segmento dos Energéticos de Baixo Valor Agregado – EBVA;
- 1,75% no segmento Geração Distribuída – GD;
- 12,31 % no segmento comercial;
- 13,11 % no segmento residencial
- FONTE:https://g1.globo.com