Conforme a portaria, a permanência do servidor na unidade de ensino pode interferir no processo investigativo. O afastamento é preventivo pelo prazo de 60 dias, sem prejuízo da remuneração, podendo ser prorrogado por igual período.O professor afastado chegou a ser preso em 2016, quando a Polícia Civil deflagrou a operação que desarticulou o grupo. À época, o delegado Nélio Carneiro, da delegacia de Roubos e Furtos de Veículos de João Pessoa, o grupo roubava veículos em Natal, no Rio Grande do Norte e em Pernambuco e clonava os veículos na capital paraibana.Segundo o delegado, o professor era o responsável por pesquisar veículos do mesmo modelo dos que eram roubados para pegar as placas e clonar os veículos. Na casa dele, a polícia encontrou carimbos, placas, selos e documentos que eram usados para dar a falsa legalidade dos veículos.
O grupo recebia cerca de R$ 2 mil por cada veículo que era levado para João Pessoa. Para enganar as vítimas, os suspeitos diziam que os carros eram financiados, que estavam com parcelas atrasadas e informavam que o comprador não iria mais precisar pagar as mensalidades restantes, vendendo os carros por preços abaixo do valor de mercado. Os anúncios dos carros eram feitos na internet.
FONTE:https://g1.globo.com