Número de casos de HIV e Aids na PB tem redução de 39% no 1º semestre de 2019, diz Saúde
22/07/2019 17:30 em O que acontece..

Redução foi observada em relação ao mesmo período de 2018, segundo Secretaria de Saúde.

O número de casos de HIV/Aids registrados na Paraíba sofreu uma redução de 39% no primeiro semestre deste ano, em comparação ao mesmo período de 2018, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado da Saúde (SES), nesta segunda-feira (22).

 

As estatísticas indicam que, enquanto nos primeiros seis meses de 2018 foram notificados 342 casos, no mesmo período de tempo este ano foram 211 diagnósticos , sendo 164 de HIV e 47 de Aids. Apesar disso, houve um aumento de casos entre pessoas na faixa-etária de 20 a 49 anos de idade.

De acordo com a SES, 16 casos de HIV foram identificados em gestantes. Além disso, um caso de transmissão vertical, de mãe para filho, que não acontecia no estado desde 2016, também foi observado.

Uma maior qualificação da assistência, durante o pré-natal, e mais atenção durante o período de puerpério e amamentação foram apontados pela gerente operacional de HIV/Aids da Secretaria, Ivoneide Lucena, como estratégias para evitar que casos como esse ocorram, além dos testes rápidos e protocolos já aplicados.

No estado, cinco cidades concentraram 65% dos casos registrados este ano, sendo essas João Pessoa, com 86 diagnósticos; Campina Grande, com 27; Patos, com nove; Bayeux, com oito; e Mamanguape, com sete.

Mortes registradas

 

No primeiro semestre de 2019, foram registradas 56 mortes por HIV/Aids, em pessoas de 30 a 59 anos. Conforme a SES, o diagnóstico tardio e a resistência às diferentes formas de tratamento são fatores que contribuem para que os números de mortalidade se mantenham.

 

Enfrentamento

 

A Secretaria informou que promove ações para enfrentamento das doenças no estado, como capacitação para teste rápido nos municípios e serviços de saúde; ampliação da oferta da profilaxia pós-exposição; e criação do Comitê Estadual de investigação de casos de transmissão vertical do HIV.

Fonte:https://g1.globo.com

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