Além da “vaquinha online” na internet, os estudantes também organizaram um brechó para arrecadar dinheiro para a construção da nova barraca. "Já na primeira semana após o dia do brechó, o dinheiro veio diretamente pra minha mão e então eu fui comprando tudo de novo. Mesmo debilitada, não consegui ficar parada. O empenho dessas pessoas em me ajudar me deu muita força, só queria recomeçar”, relata Toinha.
A comerciante lembra que no dia 8 de novembro já seriam três meses após o incêndio. “É muito gratificante saber que você não tá só, sabe. A gente conseguiu abrir antes dos três meses, então eu ainda não consigo acreditar como tudo foi tão rápido, graças a todas essas pessoas nós já estamos aqui de novo, na correria desse trabalho que a gente ama fazer”.
“Tem pessoas que me ajudaram que eu nem conheço. Tem uma senhora, Marta, que não faço ideia de como ela é, mas ela nos deu um fogão de seis bocas, panelas, talheres, muita coisa. Que mulher do coração enorme! Ela, assim como todos os outros, me mostraram que eu podia começar tudo sem medo”, destaca Toinha.