Justiça condena mais cinco pessoas por fraudes contra INSS na Paraíba
Geral
Publicado em 05/09/2016

Réus foram presos na Operação Fanes, ocorrida em 2015.
Condenações foram divulgadas nesta segunda-feira.

A justiça divulgou a sentença de mais cinco réus do processo no âmbito da Operação Fanes, que desarticulou um organização criminosa voltada para a prática de fraudes em benefícios previdenciários e empréstimos consignados. Os crimes ocorriam sob o comando do servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), André Soares da Cunha, que atuava na Agência da Previdência Social (APS) Dinamérica, em Campina Grande, no Agreste paraibano. A sentença foi publicada na sexta-feira (2) e divulgada nesta segunda-feira (5).

As servidoras Maria do Socorro Duarte de Souza e Maria Dulce Maciel Higino foram condenadas, cada uma, a 7 anos de reclusão e 72 dias-multa pela prática dos crimes de inserção de dados falsos em sistema de informação e organização criminosa.

Já os acusados Jandeilda Duarte de Macedo, Maricélia Silva Araújo e Edivaldo do Nascimento receberam pena de 3 anos e 6 meses de reclusão e 12 dias-multa pelo crime de organização criminosa.

Os cinco réus agiam na cooptação de pessoas interessadas em obter benefícios previdenciários através do esquema criminoso. Segundo a acusação, os réus recolhiam documentos pessoais e assinaturas, repassando-os em seguida aos principais membros da organização criminosa para concessão do benefício e formalização de empréstimos consignados irregulares.

Multas
As multas impostas na última sentença da Operação Fanes, somadas, atingiram o patamar de R$ 25.531,20. Já o valor mínimo fixado para reparação dos danos causados pelos crimes contra o INSS, em decorrência do pagamento dos benefícios fraudulentos, alcançou R$ 1,4 milhão.

As sentenças da Fanes foram prolatadas nos meses de março, junho, julho e agosto de 2016, sendo o último decreto condenatório publicado em 30 de agosto deste ano, menos de um ano depois da deflagração da operação.

Relembre o caso
A operação foi deflagrada em setembro de 2015, por uma força-tarefa formada pelo Ministério Público Federal (MPF) em Campina Grande (PB), Polícia Federal (PF) e Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS). O inquérito foi instaurado em 29 de maio de 2015, a partir de comunicação da Assessoria de Pesquisas Estratégicas e Gerenciamento de Risco ( APEGR) do INSS.

 

A denúncia contra os 33 réus apresentada à Justiça em 19 de outubro do mesmo ano. A peça acusatória original foi desmembrada em 6 processos, ficando em cada um deles um grupo de réus. Ainda em dezembro de 2015 foi concluída a instrução criminal do primeiro processo e apresentadas as alegações finais pelo MPF.

Fonte:http://g1.globo.com

Comentários