A previsão é de que a aplicação dos muros no pé da barreira dure pelo menos seis meses, enquanto a primeira etapa deve ser finalizada até o primeiro semestre de 2020. “Vamos trabalhar no intervalo com a maré baixa sempre, condicionado o tempo da obra a esses intervalos, para que a gente possa causar o menor impacto possível”, comentou a secretária.Ainda conforme Daniela Bandeira, a obra em si consiste no fortalecimento do sopé da barreira, para evitar que a onda atinja a base com muita energia e cave a barreira levando de volta os sedimentos. Ela destacou que a intervenção não vai prejudicar a paisagem, por se tratar de um muro baixo.
“Foram feitos estudos de engenharia, com oceanógrafos, para que a gente diminua o ritmo erosivo da falésia. Eu destaco sempre que estamos lidando com uma falésia vida em ritmo natural de acomodação, a intenção desse projeto é diminuir o ritmo erosivo, não é conte-lo de forma definitiva, até porque existem outras ações como o vento que vão continuar incidindo, temos que diminuir o ritmo erosivo”, explicou Daniela Bandeira.
Após drenagem e enrocamento, a Prefeitura de João Pessoa vai analisar a segurança da área para avaliar a readequação do trânsito e a possibilidade de liberação parcial de algum trecho na área.Em novembro deste ano, a Prefeitura de João Pessoa deu início à demolição de nove casas e três estabelecimentos comerciais para a obra de proteção da Barreira do Cabo Branco. As residências e os estabelecimentos estavam ocupando uma área pública e foram removidas do local por indicação da Defesa Civil na Rua Hermano Toscano. A área desocupada será usada para implantação de um dos ramais de drenagem ainda da primeira fase de proteção da Barreira do Cabo Branco.
FONTE:https://g1.globo.com