A família de Kellyane acusa que materiais cirúrgicos tenham sido esquecidos dentro da mulher após a realização de um parto cesariano na unidade de saúde.
O parto aconteceu no dia 11 de setembro e no dia 14 do mesmo mês a paciente retornou para casa. Um mês após a liberação, Kellyane retornou à maternidade sentindo dores na barriga.Segundo Maria das Dores, mãe de Kellyane, no hospital foi detectada uma bactéria no corpo da paciente. Após sete dias de internação para tratar a bactéria, uma ultrassom foi realizada em Kellyane, que passou por três cirurgias devido a perfurações no intestino grosso e delgado, de acordo com a família. Na última quarta-feira (18), familiares de Kellyane protestaram em frente à Maternidade Cândida Vargas.
Em nota divulgada nesta quinta-feira (26), a Secretaria Municipal de Saúde informou que os familiares estão recebendo todo o acompanhamento necessário por parte da equipe multiprofissional e, da direção do Instituto Cândida Vargas (ICV). Além disso, na última sexta-feira (20), foi disponibilizado à família, conforme solicitado, cópia do prontuário médico da paciente, dentro dos termos da lei, com as informações e todo histórico da assistência prestada.
Nesta quinta-feira (26), toda documentação e histórico clínico da paciente também será encaminhado ao Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB).
Na última segunda-feira (16), a secretaria de saúde de João Pessoa determinou a criação de uma comissão sindicante que deverá apresentar relatório conclusivo sobre a situação da paciente dentro do prazo de trinta dias.
FONTE:https://g1.globo.com