Durante todo o mês de março, a Secretaria de Estado da Segurança e da Defesa Social, por meio da Coordenação das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher da Paraíba (Coordeam), realizará diversas atividades alusivas ao Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março.
“Essa feira representa o cuidado especial que as mulheres merecem e devem ter consigo mesmas, além do acesso a informações jurídicas para usufruírem dos seus direitos, incluindo direito a ter autonomia e viver em paz, sem violência”, afirmou a delegada Maísa Félix Ribeiro de Araújo, coordenadora das Delegacias da Mulher na Paraíba.
A Feira de Serviços “Polícia Civil em rede pelas mulheres” disponibilizará serviços odontológicos; serviços de beleza, saúde e bem estar, como corte de cabelo, massagem relaxante e antiestresse; fisioterapia; serviços de enfermagem, como aferição de pressão arterial e teste de glicemia; expedição de cédulas de Identidade; orientações jurídicas; orientações sobre o Programa Empreender Mulher, entre outros, através de diversos parceiros.A delegada Maísa Félix enfatizou que a Coordeam realiza atividades educativas e informativas sobre violência doméstica ao longo do ano inteiro, com palestras em escolas, universidades, empresas, canteiros de obras, feiras livres e diversos outros locais públicos e privados.
“O trabalho informativo é importantíssimo para explicar às pessoas, homens e mulheres, sobre o nosso ordenamento jurídico, principalmente a Lei Maria da Penha, mostrando o que é o crime de violência doméstica e suas penas, tentamos conscientizar os homens a não praticarem crimes e orientamos às mulheres vítimas de violência a procurarem a Delegacia imediatamente”, explicou a delegada.
Atualmente, a Paraíba conta com 14 Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, além de um Núcleo. Somente em 2019, as delegacias instauraram um total de 4.624 inquéritos policiais para apurar casos de violência doméstica e de gênero, além de remeterem ao Judiciário 4.941 pedidos de Medidas Protetivas para as mulheres vítimas de violência.
FONTE:https://g1.globo.com