Prefeito de Campina Grande anuncia que vai congelar salário dele até 2020
Política
Publicado em 05/10/2016

Promessa deve se estender até o fim do mandato em Campina Grande.
Reeleito, Romero informou que vai criar uma comissão para discutir a saúde.

O prefeito reeleito de Campina Grande, Romero Rodrigues, anunciou nesta quarta-feira (5) que vai congelar o salário dele até o final do próximo mandato, em 2020, como política de contenção de gasto. O anúncio foi feito durante entrevista coletiva, onde ele também informou que vai solicitar audiências ao presidente da República, Michel Temer, e ao governador da Paraíba, Ricardo Coutinho, para cobrar providências, juntamente com uma comissão integrada por entidades, em relação à crise hídrica pela qual passa a cidade.

O salário bruto do prefeito é de R$ 20 mil.Romero informou que, em setembro do ano passado, reduziu o próprio salário em 40%. O gestor foi firme ao anunciar que deve manter o corte de 40% no próprio salário e no do vice, e comunicou que rejeita qualquer tipo de reajuste salarial para o próximo ano.

Ele ressaltou ainda que, devido às quedas nos repasses do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e no recolhimento dos impostos, o orçamento de Campina Grande para 2017 está menor do que o desse ano.

“Aqui, diante de praticamente todo o antigo e o novo parlamento, eu quero anunciar que estou abrindo mão do reajuste salarial. Reajuste que está previsto em lei, na passagem de uma legislatura para outra. O que nós precisamos é continuar com a máquina enxuta. É por isso que nós estamos tomando essa decisão”, afirmou Romero. 

Crise hídrica
Romero anunciou ainda a ideia de criar uma comissão específica para discutir a pactuação da Saúde no estado. Em relação à crise hídrica, o prefeito quer estabelecer outra comissão permanente, dessa vez com entidades de classe, Câmara Municipal, Assembleia Legislativa, CDL, ACCG, Fiep, Clubes de Mães, UCES e imprensa.

“Eu não quis polemizar sobre esse assunto nas Eleições, mas agora vamos criar uma comissão para cobrar do governo estadual e do governo federal. Porque o que depende da Prefeitura nós estamos fazendo. O que depende dos outros nós vamos cobrar, agora com mais intensidade”, pontuou.

Fonte:http://g1.globo.com

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