Conforme o gráfico apresentado pelo painel, os números devem começar a subir de dez em dez casos, em média, mas aumentando essa parcial no decorrer dos dias, podendo sair de 127 casos em um dia, para 150 no dia seguinte.
O painel é a primeira ação lançada pela Rede CoVida, uma iniciativa conjunta do Centro de Integração de Dados e Conhecimentos para Saúde (Cidacs/Fiocruz Bahia) e da Universidade Federal da Bahia (UFBA), que reúne colaboradores de diversas instituições científicas de forma solidária. Toda a plataforma de monitoramento foi desenvolvida por quatro profissionais, em colaboração com dezenas de pesquisadores, que atuaram remotamente ao longo de 10 dias.O modelo matemático implementado pelo grupo traz dados que ajudam os gestores públicos a tomarem decisões baseadas em evidências científicas. “O gestor que observa um modelo pode se antecipar na quantidade de leitos, nos tipos de leitos, nos materiais necessários e recursos humanos a serem recrutados no preparo dos sistemas e assistência à saúde”, explica Juliane Oliveira, doutora em matemática pela Universidade do Porto e uma das responsáveis pela modelagem.
Além dos recursos físicos e humanos, os cálculos também contribuem para avaliar os efeitos de medidas sociais, como restrições de circulação de pessoas e fechamento de estabelecimentos comerciais não-essenciais. Por isso, o gráfico alerta que a tendência prevista pode ser alterada conforme as ações implementadas pelos estados.
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