'ePol' digitaliza documentos e facilita trabalho, diz diretor da corporação.
Projeto foi desenvolvido por alunos e professores.
Foi adotado pela Polícia Federal um novo sistema que vai digitalizar e interligar informações de inquéritos em todo o Brasil. O projeto foi desenvolvido pelo laboratório Software Practice Laboratory (SPLab) da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) e contou com a participação de mais de 50 estudantes ao longo de cinco anos.
Segundo um dos coordenadores do projeto, o professor Dalton Serey, o sistema, chamado de 'ePol', facilita a busca de inquéritos. "A partir de agora é tudo eletrônico. É um sistema interligado e vai funcionar em todo o Brasil. Os inquéritos que ficavam em papel, agora estão mais acessíveis", explicou.Para o diretor-geral da PF no país, Leandro Daiello, que assinou o termo de autorização do uso do sistema na sexta-feira (21), a parceria com a UFCG otimiza o trabalho da polícia e dá celeridade aos serviços.
“A instituição cresceu muito e o ePol surge para simplificar a investigação. A partir dele vamos agregar informações, dar agilidade e eficiência aos inquéritos. Para ter uma polícia cada vez mais forte e competente, é preciso trabalhar desde já. O ePol será sempre um sistema inacabado, nosso objetivo é trazer, constantemente, novas funcionalidades para ele”, frisou Daiello.
O professor Dalton Serey disse que o laboratório vai continuar acompanhando o trabalho da PF e andamento do sistema. "O ePol já começou a ser usado, mas precisamos seguir construindo. Sempre vai ter como melhorar. É um sistema em construção", disse.
De acordo com o levantamento da Polícia Federal, o ePol vai proporcionar a economia de de 14 milhões de folhas de papel, já que cerca de 70 mil inquéritos são instaurados por ano. O professor Dalton Serey informou que a PF investiu cerca de R$ 1 milhão anualmente no sistema, recurso que é direcionado para o SPLab.
Fonte:http://g1.globo.com