De acordo com a UFPB, o projeto é voltado para o acolhimento e o compartilhamento de experiências, e os encontros são realizados semanalmente.
Conforme a professora Viviane Holanda, coordenadora do projeto, o objetivo da iniciativa é realizar escuta e fala das emoções e de inquietações de cada ser. “O desenvolvimento da Terapia Comunitária segue as etapas de acolhimento, escolha da inquietação, contextualização, problematização e os rituais de agregação e conotação positiva”, disse a professora.
Segundo a professora da UFPB, a Terapia Comunitária Integrativa é uma prática integrativa e complementar em saúde, incluída em 2017, no Sistema Único de Saúde (SUS), como metodologia de cuidado e promoção da saúde mental.
“Constitui espaço para falar sobre as nossas inquietações e emoções. É uma proposta nascida no Ceará, na década de 1980, como resultado da interação entre o saber acadêmico do professor Adalberto Barreto e o trabalho dele em saúde mental com a comunidade em Pirambu, em Fortaleza”, contou Viviane.Segundo a coordenação do projeto, a terapia comunitária possui base em cinco eixos teóricos: pensamento sistêmico, teoria da comunicação, antropologia cultural, pedagogia de Paulo Freire e resiliência.
“De maneira ampla, apresenta como benefícios o alívio do sofrimento humano, reforça vínculos, respeita as distintas culturas e promove rede de proteção e inclusão. Ela fortalece a resiliência, promove empoderamento comunitário, beneficia saúde física e mental (qualidade de vida) e transforma a carência em competência”, disse a coordenadora Viviane.
O projeto “Terapia Comunitária na Universidade: Tecendo Espaços de Cuidado” é realizado por docentes do Departamento de Enfermagem em Saúde Coletiva. A iniciativa conta com o apoio do Núcleo Universitário de Bem-Estar do Centro de Ciências da Saúde (CCS) e a parceria do Movimento Integrado de Saúde Comunitária da Paraíba (MISC-PB).
FONTE:https://g1.globo.com