"Estamos trabalhando e fazendo um planejamento para que a partir de março a gente possa retomar [as aulas] dentro do sistema híbrido. Estamos fechando o inquérito sorológico. A faixa com maior contaminação é entre 9 e 14 anos de idade. Se estivesse hoje em aulas presenciais, teríamos o dobro da contaminação. Esses parâmetros é que orientarão a nossa organização", declarou João Azevêdo.
Quando o inquérito sorológico começou, foi anunciado que duas mil residências da Paraíba seriam visitadas para avaliar a possibilidade do retorno às aulas presenciais nas escolas paraibanas. As casas visitas são aquelas com estudantes entre três e 17 anos e que convivem com pessoas idosas ou com comorbidades - que são aquelas consideradas de grupos de risco.
O objetivo é analisar o "grau de infecção" existente na Paraíba e avaliar se existem mesmo as condições necessárias para a retomada das aulas mesmo em meio à pandemia de coronavírus.O grande problema é que, apesar das crianças serem em regra assintomáticas, elas convivem com pais, tios, avós, professores. Uma série de pessoas que não têm a mesma capacidade de resistir ao vírus. E isso, segundo o secretário, exige que tudo seja muito bem pensado.
Outro ponto importante apontado por Geraldo Medeiros é o fato de que decidir pela retomada das aulas significa fazer com que 600 mil pessoas em média voltem a circular diariamente pelas ruas da cidade. Uma demanda que, para ele, tem que ser considerada antes de se tomar uma decisão como essa.
FONTE:https://g1.globo.com