Crime aconteceu em dezembro de 2020, no Litoral Norte da Paraíba e suspeito confessou o assassinato ao ser preso.
O júri popular de Kennedy Ramon Alves Linhares, acusado de matar sua ex-namorada Lorrayne Damares da Silva, foi adiado nesta segunda-feira (27). A sessão aconteceria no Fórum Cabedelo, porém o advogado do réu estava ausente por razões de saúde justificadas e pediu o adiamento. A sessão foi remarcada para o dia 4 de maio às 8h30.
Ainda de acordo com as informações processuais, a vítima e o acusado mantiveram um relacionamento amoroso, chegando ambos a coabitarem.
“Todavia, o relacionamento do casal foi interrompido pela ofendida, havendo relatos de convivência conturbada devido aos ciúmes e índole possessiva do assacado, tendo a vítima ido morar no Estado de Goiás”, diz a denúncia.
Em depoimento, Kennedy afirmou que o crime não foi planejado. A vítima e o suspeito estavam morando juntos e terminaram a relação. Ela passou um mês em Goiânia, capital de Goiás, para ficar longe dele - segundo a família. Mas, segundo o suspeito, eles dois ainda mantinham contato.
Na época do crime, Lorrayne tinha acabado de chegar na Paraíba depois do período em Goiânia.
Imagens de câmera de segurança mostram que o homem foi buscá-la no aeroporto Castro Pinto, na Grande João Pessoa e essa teria sido a última vez que ela foi vista com vida.Eles foram juntos até Lucena para uma casa alugada pela família de Kennedy. O homem informou à Polícia Civil que ele e Lourrayne discutiram a relação e brigaram dentro da residência. Então, ele estrangulou a jovem para "contê-la" e "acabou perdendo a noção da força" durante uma briga.
Depois, Kennedy levou o corpo da modelo e jogou embaixo de uma ponte da BR-230.
"Ele não aceitou o término do relacionamento com ela, as viagens que ela fazia, essa teria sido a motivação. Nesse momento, ele chorava, também não sabemos se era pra se vitimizar um pouco ou se aquilo era a personalidade dele mesmo", disse o delegado João Paulo Amazonas sobre a confissão.
Após o crime, o suspeito iniciou uma viagem para Santa Catarina, onde “recomeçaria a vida”.