Prejuízos atigem a casa dos dez milhões de dolares
A Fifa quer receber US$ 5,3 milhões (quase R$ 20 milhões) de indenização por causa dos recentes escândalos protagonizados por Marco Polo Del Nero, José Maria Marin e Ricardo Teixeira, entre outros dirigentes acusados de corrupção. A entidade alega que a ação dos ex-presidentes da CBF prejudicou a imagem da federação internacional.
O valor refere-se apenas a indenização pedida aos brasileiros: U$$ 1,673,171 de Marco Polo Del Nero, U$$ 3,514,025 de Ricardo Teixeira e U$$ 114,507 de José Maria Marin. Outros dirigentes que viraram réus após o escândalo de corrupção que atingiu a Fifa em maio do ano passado também, casos de Charles Blazer (U$$ 5,374,148), Jack Warner (U$$ 4,462,263) e Jeffrey Webb (U$$ 2,016,205).
No documento em que pede a indenização aos réus, a Fifa protesta contra os danos causados à entidade e usa palavras fortes contra os dirigentes.
Durante muitos anos, os réus grosseiramente abusaram de seus cargos de confiança para enriquecerem-se, enquanto causavam danos diretos e significativo para a Fifa. Os prejuízos incluem grandes perdas financeiras (incluindo, mas não se limitando a perdas de salários e/ou benefícios pagos aos réus), bem como danos à reputação da Fifa, a propriedade intelectual e as relações de seus negócios.
Em seguida, diz que o dano causado pela ganância dos acusados não pode ser exagerada. Suas ações mancharam profundamente a marca da e prejudicaram a capacidade da Fifa de usar seus recursos para realizar ações positivas em todo o mundo, e para atender a sua missão global de apoio e melhoria do jogo de futebol. Enquanto a investigação continua, as estimativas das perdas são de ao menos dez de milhões de dólares.
Fonte: Valadares na TV
Créditos: Marcus Vinícius Gomes